sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Caixa de Pandora

Um dia tudo isso acaba e vai embora.
Vai embora!
Vai embora.
Vai embora?
Vou embora...

Eu tô morrendo em mim para nascer em mim de novo. É insuportável este peso de ser eu mesmo todos os dias. Vai embora?
Eu tô com medo de um dia desses fechar os olhos e não poder abrir novamente. Vou embora.
E o que a gente faz quando já não tem mais o que fazer? Vai embora!
Tá difícil respirar esse ar que me sufoca tanto. Chego a pensar em desistir. Vou embora.
E porque preciso viver de espasmos e soluços que não acrescentam em nada? Pra que insistir neste breu que se transforma em abismo que me seduz para o fim? Vai embora!
Eu tô cansado de me cansar, por isso, vou embora!

Caio Polonini
11/02/12

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Plenitude serena


A questão não é o que faz nosso coração parar e sim o que o faz voltar a bater suavemente e com tranquilidade. A sensação de leveza no peito, é a certeza de estar fazendo o bem a si mesmo. Este alívio vem valendo ouro para mim, que ando com o peito desassosegado. Falta ar para minhas inspirações que precisam de espaço para fluir. Estou calmo, sereno e com a sensação de vida pulsando por todo o meu corpo que clama por paz, e nada mais. Estou vivo, ainda há uma esperança.

Bruno Akimoto
15/02/2012


Ilusão e esperança