tag:blogger.com,1999:blog-74571214741792655172024-02-20T14:09:19.595-03:00Pensando com meus botões...Minha vida de ator, escritor e artista.Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.comBlogger166125tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-92223483580142590382018-12-19T16:18:00.000-02:002018-12-19T16:18:02.548-02:00Antes que se arrebente<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_yM-uXCNdp9UeMxxGoejgcQWJqNN6KENjjhPBbbQsKwwshe2BnoLc6rkLYi5uofVdsQRHVUo2REH1AdsNXnrF_boAtqmH7scUEInSfqSX1yVxf_pUJPIOOh0kZxYM1yKenQCghqQebfs3/s1600/ADC6349A-467C-4948-9705-2B48EA066817.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: white;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="900" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_yM-uXCNdp9UeMxxGoejgcQWJqNN6KENjjhPBbbQsKwwshe2BnoLc6rkLYi5uofVdsQRHVUo2REH1AdsNXnrF_boAtqmH7scUEInSfqSX1yVxf_pUJPIOOh0kZxYM1yKenQCghqQebfs3/s320/ADC6349A-467C-4948-9705-2B48EA066817.jpeg" width="180" /></span></a></div>
<div style="font-family: ".SF UI Text"; font-size: 16px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-family: ".SFUIText"; font-size: 16pt;"><span style="color: white;"><br /></span></span></div>
<div style="font-family: ".SF UI Text"; font-size: 16px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-family: ".SFUIText"; font-size: 16pt;"><span style="color: white;">É, eu sei que não está fácil. Você ta segurando a corda aí de um lado e eu aqui do outro, está sendo um esforço grande pra manter ambos em pé. Eu não sei por quanto tempo ainda vamos sustentar essa história em que o “eu te amo” é uma farpa sem ponta saliente que não se pode tirar com uma pinça. Você entende o que eu quero dizer, não é? Se nossas decisões fossem simples e conseguíssemos pausar o tempo para viver esse momento e esclarecer o que de fato se passa, poderíamos respirar mais leve e resolver o que o passado trouxe para o presente. Mas olha, enquanto o tempo não explica o que se passa no interno e no externo, minha mão está aqui, estendida pra nós e da tua mão não solto até que ela perca o calor que me acolhe e ameniza o incomodo dessa farpa infeliz. A gente tá seguindo pra alguma direção, o movimento é constante, mas nossos olhares não se desgrudam, os pensamentos não se diluem, a corda não arrebentou e a dor ainda não cessou. Deixa ser. Seja como for, apenas deixa. </span></span></div>
<div style="font-family: ".SF UI Text"; font-size: 16px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 19.1px;">
<span style="color: white;"><span style="font-family: ".SFUIText"; font-size: 16pt;"></span><br /></span></div>
<div style="font-family: ".SF UI Text"; font-size: 16px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-family: ".SFUIText"; font-size: 16pt;"><span style="color: white;">Caio Polonini </span></span></div>
<br />
<div style="font-family: ".SF UI Text"; font-size: 16px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="font-family: ".SFUIText"; font-size: 16pt;"><span style="color: white;">17/12/2018</span></span></div>
</div>
Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-44682693807332274542018-12-17T11:18:00.002-02:002018-12-19T16:19:39.843-02:00Deixa-me ir<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMpFaI4dwz93nudM48Y5mOmAo0w_4yI8kHVXPfl1jyGriD72NFootMVuMIKVVeNcLF07H5PSBETeUwrzDhoEDeKRe_usxn32SUuBRKqpOKBLpE4cMC_-Ryfbd83bSn9WqC5_2j5cBPcXrb/s1600/4B439E64-3A6E-4515-AAF7-E82860402EC3.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1203" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMpFaI4dwz93nudM48Y5mOmAo0w_4yI8kHVXPfl1jyGriD72NFootMVuMIKVVeNcLF07H5PSBETeUwrzDhoEDeKRe_usxn32SUuBRKqpOKBLpE4cMC_-Ryfbd83bSn9WqC5_2j5cBPcXrb/s320/4B439E64-3A6E-4515-AAF7-E82860402EC3.jpeg" width="240" /></a></div>
<div style="font-family: ".SF UI Text"; font-size: 16px; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: ".sfuitext"; font-size: 16pt;"><span style="color: white;">Eu te contemplava com a mesma admiração que um artista tem por sua obra e deixava suas palavras ecoarem em meus ouvidos como um coral em uma catedral. Mal sabias que meu peito estava apertado por saber que aqueles eram os últimos segundos em que eu estaria de frente com você, pois a vida se encarregara de nos levar. Essa é a dor de quem precisa deixar um amor temporário ir embora, por não ter espaço, por não ter ar, por saber que não vai resistir e assim como uma flor, fenecer no solo que sempre a nutriu. As lembranças e sensações pulsam freneticamente, mas não há o que fazer no momento, apenas estancar essa saudade do que nunca tive de fato. Platonicamente foi lindo, vasto, comovente, um amor de cinema, porém sem pipoca, abraço no escuro e nem final feliz. Apenas final, sem rabiscos ou resquícios, vírgulas ou exclamações, as reticências flutuam e caem junto com as gotas de chuvas desta noite fria como qualquer outra já vivida. Amor de verão, amor de carnaval, amor de metrô, você se foi e eu não sei o que sobrou.</span></span></div>
<div style="font-family: ".SF UI Text"; font-size: 16px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 19.1px; text-align: justify;">
<span style="color: white;"><span style="font-family: ".sfuitext"; font-size: 16pt;"></span><br /></span></div>
<div style="font-family: ".SF UI Text"; font-size: 16px; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: ".sfuitext"; font-size: 16pt;"><span style="color: white;">Caio Polonini</span></span></div>
<br />
<div style="font-family: ".sf ui text"; font-size: 16px; font-stretch: normal; line-height: normal;">
<span style="color: white; font-family: ".sfuitext"; font-size: 16pt;">06/05/2017</span></div>
</div>
Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-16262837923584662722018-12-13T13:41:00.001-02:002018-12-19T16:20:25.061-02:00Doses de você <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2O-GIA_K_hhM_AavLIvwREjtm3m4zKxmERGMdBb48C7-mjYwyBMEJlH7vipFPACJBfm9ilaBo43vq1BsO-YJ0Rw7QPC6GqlPTk_7loLvSsEYldkresj7Pz2xpxQnOsto1-_R1eKhRYSrA/s1600/25138DFD-BA1E-42D0-81E1-C7954201CB23.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1280" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2O-GIA_K_hhM_AavLIvwREjtm3m4zKxmERGMdBb48C7-mjYwyBMEJlH7vipFPACJBfm9ilaBo43vq1BsO-YJ0Rw7QPC6GqlPTk_7loLvSsEYldkresj7Pz2xpxQnOsto1-_R1eKhRYSrA/s320/25138DFD-BA1E-42D0-81E1-C7954201CB23.jpeg" width="256" /></a></div>
<div style="color: #454545; font-family: ".SF UI Text"; font-size: 16px; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: ".sfuitext"; font-size: 16pt;"><br /></span></div>
<div style="font-family: ".sf ui text"; font-size: 16px; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: ".sfuitext"; font-size: 16pt;">Pensamentos me levam tão longe que até se misturam com imaginações da minha cabeça. Às vezes me questiono sobre o que é real, inventado ou desejado, pois neste misto de sensações fico deliberando em um universo paralelo, secreto, onde me vejo quando o mundo se torna difícil.</span></div>
<div style="font-family: ".sf ui text"; font-size: 16px; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: ".sfuitext"; font-size: 16pt;">A espera de algo ou alguém que não vai chegar, e eu já tenho essa certeza, me consome de tal maneira que fico sem entender porque faço isso comigo mesmo. Qual a razão de se perder nesta fantasia toda? Cada vez que vejo teu olhar, engulo a seco, respiro apressadamente e me exalto em um sorriso exagerado. Quero ser minha melhor versão em segundos só pra te impressionar e me enganar novamente.</span></div>
<div style="font-family: ".sf ui text"; font-size: 16px; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: ".sfuitext"; font-size: 16pt;">Decidi tomar doses homeopáticas de você, para ver se freio essa bomba de emoções que está prestes a explodir, pois se isso acontece, meu bem, eu não vou nem saber por onde começar, com quem conversar e nem o quanto vou querer chorar. A tua ausência não pode me fazer parar no tempo!</span></div>
<div style="font-family: ".sf ui text"; font-size: 16px; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: ".sfuitext"; font-size: 16pt;">Talvez esse estado letárgico em que me encontro seja apenas reflexo do que vive em mim: um monstro catastrófico e devorador de sentimentos que me esgota a todo momento. É, você foi embora sim, deixou os meus pedaços aqui e eu sem saber bem o que fazer. Mas me emendei e segui torto por aí, a urgência em ser feliz gritou mais alto, e eu nunca deixei de me ouvir, mesmo teimando ou insistindo em fazer o contrário, acordei deste sonho e fui viver os meus de verdade.</span></div>
<div style="font-family: ".sf ui text"; font-size: 16px; font-stretch: normal; line-height: normal; min-height: 19.1px; text-align: justify;">
<span style="color: white;"><span style="font-family: ".sfuitext"; font-size: 16pt;"></span><br /></span></div>
<div style="font-family: ".sf ui text"; font-size: 16px; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: ".sfuitext"; font-size: 16pt;"><i>Caio Polonini</i></span></div>
<span style="color: white;"><br /></span>
<br />
<div style="font-family: ".sf ui text"; font-size: 16px; font-stretch: normal; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: ".sfuitext"; font-size: 16pt;"><i>13/12/2018</i></span></div>
</div>
Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-87014176815146300752018-10-19T11:02:00.001-03:002018-10-19T11:02:13.020-03:00Sensação Clariceana<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglniu6HlrmfyxJTTQL3uxg9E-t7fO3zI0kza6akzLTw6wZZQasMvT-zzVJz60L_c4j7YCjIuyAwJcVbLeVqKTn6y0gXW6Zgf_fzMlRZtTIRll1rfrzPrcbQjc_baPLZZ_ZHD4WF2Gd2CC6/s1600/Skype_Picture.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1202" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglniu6HlrmfyxJTTQL3uxg9E-t7fO3zI0kza6akzLTw6wZZQasMvT-zzVJz60L_c4j7YCjIuyAwJcVbLeVqKTn6y0gXW6Zgf_fzMlRZtTIRll1rfrzPrcbQjc_baPLZZ_ZHD4WF2Gd2CC6/s320/Skype_Picture.jpeg" width="240" /></a></div>
<br />
Hoje, uma manhã cinzenta e fria de sexta feira, acordei com um sentimento que não me visitava há um tempo. É uma sensação de cair de um lugar alto, descer em uma montanha russa, ficar parado no topo de uma roda gigante. Aquela coisa que antes incendiava minha alma e que há um tempo estava adormecida, me visitou. São espasmos de sensações que se misturam com o antes, o agora e a sensação de beira de abismo do depois.<br />
Sofri como nunca por muito tempo, só mudou quando compreendi que isso já não era mais para mim. Sorri. Apesar de ser livre, ou pelo menos ter a ilusão que sou, me sinto preso em mim mesmo. É excruciante querer e não querer ao mesmo tempo, de estar extremamente feliz e perdido. Queremos tanto a liberdade que quando a temos não sabemos o que fazer... é um grito mudo que ecoa pelas paredes internas da alma e não se compreende ou se explica, apenas se sente e vive. Não tem que haver arrependimento ou culpa, pois a sensação é tão oca e instável que o passado é apagado. Talvez ninguém compreenda essas palavras, nem mesmo eu... mas elas brotam de mim em um misto de sentimentos e sensações Clariceanas.<br />
A manhã continua estranha com cheiro de ontem e gosto de café de hoje. Um buraco negro que não se fecha e acorda quando quer sem ter motivo ou objetivo. É como aquelas fomes terríveis e sem fim que surgem de madrugada, um grito desesperador de dentro pra fora. Estou aqui e lá, tudo acontece, o tempo passa e tudo muda, mesmo parecendo estar tudo igual, muda. O tempo passa, as horas flutuam, os minutos gotejam poeticamente em mim e me fazem transbordar de vez em quando. É tão vasto e infinito que não se explica, apenas deixo o silêncio falar, pois ainda não criaram palavras para tal. São peixinhos dourados nadando nas entranhas, no estômago, no peito, pulmão e coração. Já sentiu coisa assim? Às vezes acho que sou único nessa viagem sem fim.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<i>Caio Polonini</i></div>
<div style="text-align: right;">
<i>19/10/2018</i></div>
</div>
Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-16652225333080290342017-12-25T14:56:00.001-02:002018-10-19T11:05:48.037-03:00Natal?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: black; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdq33Q91NJW_E800q-A-KzcSRk3Cif9Psv3UhLZzhw5oEIemoQbWEe3E_1D7QbehemV5Xm8WsqkIV3Qin1A9MuYf1U-ChyphenhyphenJriKpmwLULYBjDQbjHR0WJ4JEro6vbja1Usrh_iOTHR8H6Kc/s1600/bbb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1278" data-original-width="719" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdq33Q91NJW_E800q-A-KzcSRk3Cif9Psv3UhLZzhw5oEIemoQbWEe3E_1D7QbehemV5Xm8WsqkIV3Qin1A9MuYf1U-ChyphenhyphenJriKpmwLULYBjDQbjHR0WJ4JEro6vbja1Usrh_iOTHR8H6Kc/s320/bbb.jpg" width="180" /></a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: white; font-family: "helvetica neue" , "segoe ui" , "helvetica" , "arial" , "lucida grande" , sans-serif; font-size: 16pt; text-align: left;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: "helvetica neue" , "segoe ui" , "helvetica" , "arial" , "lucida grande" , sans-serif; text-align: left;">Hoje é natal, e eu aqui sozinho deitado em minha cama com resquícios de spray de cabelo da noite anterior, pensando em como tudo mudou e em como as pessoas têm atitudes diferentes. Toda aquela magia do natal acabou, virou pó e se dissolveu no ar. A família se fragmentou tanto que eu acho que me perdi, pois sinceramente não sei para onde ir e o que fazer. É um misto de saudade nostálgica com uma confusão solitária. Um pra cada lado, com suas novas aventuras e ciclos extremamente individuais e virtuais, pois nos dias de hoje é possível viver no natal de todo mundo, mesmo que não queira. Selfies, fotos de frutas e comidas, mini videos ao som de danças com a bunda pro alto... o natal é o que? Virou o que? Estão todos realmente felizes? Querem estar onde estão? </span></div>
<div id="yui_3_16_0_ym19_1_1514307683353_4398" style="font-family: "helvetica neue", "segoe ui", helvetica, arial, "lucida grande", sans-serif; line-height: normal; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span id="yui_3_16_0_ym19_1_1514307683353_4397" style="background-color: black; color: white;">E então, deitado aqui comigo mesmo enquanto o restante do mundo remenda e reesquenta a comida da noite anterior, concluo que nada sei... aliás, só sei que as coisas estão bem diferentes a cada dia, devo me preocupar? E então concluo com um: "Feliz natal", seja lá o que isso signifique pra você... </span></div>
</div>
<div id="yui_3_16_0_ym19_1_1514307683353_4401" style="font-family: "helvetica neue", "segoe ui", helvetica, arial, "lucida grande", sans-serif; line-height: normal; min-height: 19.1px; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: white;"><br style="-webkit-padding-start: 0px;" /></span></div>
</div>
<div id="yui_3_16_0_ym19_1_1514307683353_4400" style="font-family: "helvetica neue", "segoe ui", helvetica, arial, "lucida grande", sans-serif; line-height: normal; padding: 0px;">
<div style="text-align: right;">
<span id="yui_3_16_0_ym19_1_1514307683353_4399" style="color: white;"><i style="background-color: black;">Bruno Akimoto</i></span></div>
</div>
<div id="yui_3_16_0_ym19_1_1514307683353_4403" style="font-family: "helvetica neue", "segoe ui", helvetica, arial, "lucida grande", sans-serif; line-height: normal; padding: 0px;">
<div style="text-align: right;">
<span id="yui_3_16_0_ym19_1_1514307683353_4402" style="color: white;"><i style="background-color: black;">25/12/2017</i></span></div>
</div>
</div>
Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-55206483902754970882016-10-05T14:03:00.001-03:002016-10-05T21:42:08.536-03:00O menino do espelho<div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4ISO372fnd9o_zv9wJRy1Dlb4cFWRpx3om5j-w559_zLxqTyAHF2F-FiXbjAS8BE3wKfzSjIM2PnFZGOvztZ1BpNw4mg2CX71AbGWcvMLvJJ0-gtB_IyRrO24X0TUu5WwdpZRk1kjNr_b/s640/blogger-image-1472302233.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4ISO372fnd9o_zv9wJRy1Dlb4cFWRpx3om5j-w559_zLxqTyAHF2F-FiXbjAS8BE3wKfzSjIM2PnFZGOvztZ1BpNw4mg2CX71AbGWcvMLvJJ0-gtB_IyRrO24X0TUu5WwdpZRk1kjNr_b/s640/blogger-image-1472302233.jpg"></a></div></div><div><br></div>Repentinamente comecei a ter lembranças de um outro momento de minha vida que consequentemente me puxaram outros e foi então que parei para observar o movimento ao redor e prestar atenção nas pessoas. É engraçado ver o mundo sob uma ótica tênue entre dois "eus". O tempo passa e a gente lembra de coisas e atitudes que não nos pertencem mais, por vezes dá vontade de gargalhar, observar como muito mudou dentro de mim, por outras vezes dá vontade de chorar, sentir saudade sem pudor. Por tantas outras vezes, falta até o ar por não poder voltar nas coisas boas que costumavam ter outros sabores. Quando envelhecemos, não sentimos mais o sabor real da nossa infância ou adolescência, isso fica na nossa memória emotiva e amargamos um pouco. Hoje eu entendo milhares de coisas que me perturbavam e descobri que não eram tão terríveis assim. O mundo daqui está bem diferente do mundo de lá, onde ter medo de certas coisas era mais simples e o fardo era mais leve. O mundo da imaginação era colorido e o espelho refletia um rostinho tão lindo de um menino com olhos grandes e curiosos para saber o que o mundo lhe reservava. Foi então que ele teve que ir para um outro mundo viver suas aventuras, o que não foi de todo o mal, pois só assim compreendeu que o saber é uma busca constante.<div>Hoje esse menino reflete outra imagem, com marcas e mudanças necessárias para crescer. Ah... e a saudade? Esta pulula no peito e traz sorrisos e suspiros de um amor gostoso que aquece a alma e mareja os olhos. Mas o que se pode fazer se o tempo passa e um dia nunca é igual ao outro? </div><div>Eu vivo em uma poesia rodeada de verdades que me assombram, mas que ao mesmo tempo me fazem seguir e sorrir. O menino do espelho está em mim, em um emaranhado de amor e travessuras que despertam a inocência perdida em um susto. Pois em um susto se morre, e o que fica é um sopro. </div><div><br></div><div>Bruno Akimoto</div><div>05/10/2016</div>Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-91431856172156654432015-06-09T12:13:00.001-03:002015-06-09T12:13:14.094-03:00Essa tal felicidade<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigPXcV7BuaD8pxOgBw1yJhtJYpJmtMo-YtifgnypKwubF4x77mBFs-BNem8sJsRJXzam04BGrfd5M9qvQx_L-yPigaM3Xn2x8aL5l9-W5lMMdwcmK_SuotKehKw6MrJk9ZAUuhUmvFk3CJ/s1600/10363797_977881245555344_451683420980066355_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigPXcV7BuaD8pxOgBw1yJhtJYpJmtMo-YtifgnypKwubF4x77mBFs-BNem8sJsRJXzam04BGrfd5M9qvQx_L-yPigaM3Xn2x8aL5l9-W5lMMdwcmK_SuotKehKw6MrJk9ZAUuhUmvFk3CJ/s320/10363797_977881245555344_451683420980066355_n.jpg" width="320" /></a></div>
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<div style="text-align: justify;">
A impressão que tenho é que o tempo está passando cada vez mais rápido, e que as coisas estão cada vez mais superficiais. Os interesses não são mais os mesmos e as intensidades não passam de espasmos que são rapidamente substituídos por desinteresse. As pessoas querem muito uma coisa, lutam por isso e quando encontram ou conquistam não sabem o que fazer, descartam, procuram por sempre mais e nunca estão saciados. Que vida imperfeita é essa em que começam a achar que viver são só prazeres e felicidades? Quanto mais o tempo passa, a idéia de que a felicidade é feita de momentos se concretiza, porém se procurarmos apenas a felicidade em nossos dias, vivemos essa tal superficialidade que tanto me intriga. Os momentos passam, acabam, novos vem, claro que vem! Mas também vão, feito ondas do mar, cada uma em uma intensidade diferente. Já me afoguei tanto...</div>
<div style="text-align: justify;">
Essas lagartixas no peito não me dão paz, são causas deste contentamento descontente em que não há outra opção se não a de se contentar. É como tapara boca com um pano para se calar, e então vivemos nesta felicidade clandestina cheia de remendos e buracos irreperáveis. Está tudo tão desfigurado que começo a ter medo e olhar, porém ainda tenho uma esperança de...</div>
<br />
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<i>Bruno Akimoto</i></div>
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<i>31/05/2015</i></div>
</div>
Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-1869362573030433472015-01-04T00:06:00.001-02:002015-01-04T00:06:04.381-02:00Pequena grande lembrança<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbDwdhKivTxOGIyZJ0GdWCu6nJj7HNImBhdnSIj29gTpUSJosf6Fbp05Xtkap1wsyUaHdXJ7f9eGPxwnRC9DXCJ_9LUl0WLXi0woT2zYNPm5Q-I6LPOp6gl9LCjZMVXGnZPZd6KaS7K2Tx/s1600/amy2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbDwdhKivTxOGIyZJ0GdWCu6nJj7HNImBhdnSIj29gTpUSJosf6Fbp05Xtkap1wsyUaHdXJ7f9eGPxwnRC9DXCJ_9LUl0WLXi0woT2zYNPm5Q-I6LPOp6gl9LCjZMVXGnZPZd6KaS7K2Tx/s1600/amy2.jpg" height="263" width="320" /></a></div>
<br />
E então, os fogos cessaram. Aquela euforia amenizou. Os olhos se acalmaram, mas o coração não desacelerou. Repentinamente senti um solavanco no peito e o estômago parece ter afundado. Perguntei-me por onde andaria você. Não sei há quantos aniversários não te vejo, qual foi o último presente que trocamos? Ainda tem as mesmas manias? Continua metódico? Ainda lembra da última viagem? E do último abraço? Aposto que o sorriso ainda é o mesmo...<br />
Não me ligou para desejar feliz ano novo, nem para beber na praia ou tomar um café. Mas mesmo assim, onde estiver, como estiver, ou com quem estiver, feliz dois mil e sempre, meu amor.<br />
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Caio Polonini<br />
03/12/2015 </div>
Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-34235713878903553472014-12-21T17:57:00.001-02:002014-12-21T17:57:28.590-02:00Caminhando, Caio<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSAxZeZv5sBpks-lrfo0cYjsFCHRcgWvivFMfCONxiN0cBIZTiBgJmDQ8C36zntnVEA9FC1ic6orLWk_5UDrSSFs89T8j7BXfGirMf22LB4Tvg6l5lEBjOCbzDjmq-IUpEevtM5Ff276yR/s1600/o+confessor+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSAxZeZv5sBpks-lrfo0cYjsFCHRcgWvivFMfCONxiN0cBIZTiBgJmDQ8C36zntnVEA9FC1ic6orLWk_5UDrSSFs89T8j7BXfGirMf22LB4Tvg6l5lEBjOCbzDjmq-IUpEevtM5Ff276yR/s1600/o+confessor+1.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<br />
Eu faço planos, desfaço sonhos, arrumo as malas, vou ao teu encontro. Estranho seria se eu não me enganasse todos os dias com minhas ânsias e esperanças. Foi o que o mundo me deixou então. tô me perdendo por aí, talvez te mande um alô e receba um vazio. Que bobagem achar que alguns sorrisos podem ser meus, quando também, por vezes, não quero dividir o meu.<br />
Aquela incerteza bate em meu peito, e meus medos vem à tona. Ah fala demais, sorri demais, me olha demais, e será que terá algo demais?<br />
Vou ao mercado, me perco nas prateleiras, quero apenas que o tempo passe logo. Dobro esquinas, origamis, cartas de amor. Procuro sombra, esse calor ainda me mata.<br />
Onde você tá? Saudade é coisa ingrata demais, nem sempre te dá respostas e te afoga em um copo de mágoas. Eu tô cansado de ir pra lá e pra cá, vamos simplificar? Em qual dessas esquinas fica mais fácil pra eu te encontrar? Se não Caio, então quem?<br />
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Bruno Akimoto<br />
21/12/2014<br />
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Pra vc, Caio Polonini.</div>
Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-88049762185123271792014-12-19T18:38:00.001-02:002014-12-19T18:38:41.669-02:00À espera do trem<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTvGnIPwCAHbFWFXhCO84l9h2WFzKL6Z29c0Z_S1r2MexL7RqEZnPRfkDz-S014UzxNbGF6fzDa7DDcGOxp-c9OTvM3H6oeiGK8zkmekqraOvsS26QryP98rewOxB7X5mewhOeXVvCmLyx/s1600/B1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTvGnIPwCAHbFWFXhCO84l9h2WFzKL6Z29c0Z_S1r2MexL7RqEZnPRfkDz-S014UzxNbGF6fzDa7DDcGOxp-c9OTvM3H6oeiGK8zkmekqraOvsS26QryP98rewOxB7X5mewhOeXVvCmLyx/s1600/B1.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<br />
E aí, quando eu menos esperava, quando eu mais precisava, você não estava ao meu redor. Meus olhos te buscam inutilmente por onde vou, e as lembranças eu carrego no bolso do meu jeans velho. Eu lembro, claro que lembro, de todos os detalhes, e sinto as sensações como se fossem cheirinho de café fresco. Sabe que, às vezes tenho vontade de largar tudo e sair correndo pra um abraço teu? Até quando vou viver nessa espera inútil e nessa inconstância insistente que persiste em me desestabilizar? O fato é que ando perdido no mundo, morrendo de amor, querendo entregar o meu cansado coração para quem aparecer primeiro, mas não por amor, mas por desespero de ganhar carinhos e beijos vazios que nunca substituirão os seus. E jamais, nem que o mundo caia sobre mim, vou me conformar, pois em meu peito está você, adormecido, mas não morto. Enlouquecido, mas não esquecido...<br />
Será que na próxima estação do metrô que eu descer, vou te ver com as mãos no bolso me esperando com um largo sorriso? Vivo num trem, sem rumo, olhando todas as estações pelas espessas janelas de vidro, pronto pra saltar a qualquer momento em que você possa aparecer... você vem?<br />
<br />
Caio Polonini<br />
06/12/2014</div>
Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-34722504625048118402014-10-06T00:54:00.001-03:002014-10-06T00:54:54.585-03:00Ardendo ao sol<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2Uqge2fQw-N9ihK24vPh1U5mS-hDeVMZ-SXP5D51nLgVktMZSunv_E-BzykjknDqrEAUJ6DmPOe96nUkt11JkZw4Ot4P3Yi-wVlWduLMaQ5njyeLssjIBzCR4ubhLs11PX_dIl67Ofjlm/s640/blogger-image--118278969.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2Uqge2fQw-N9ihK24vPh1U5mS-hDeVMZ-SXP5D51nLgVktMZSunv_E-BzykjknDqrEAUJ6DmPOe96nUkt11JkZw4Ot4P3Yi-wVlWduLMaQ5njyeLssjIBzCR4ubhLs11PX_dIl67Ofjlm/s640/blogger-image--118278969.jpg"></a></div><div><br></div>Olha aqui, preciso te dizer, eu não queria ter me apaixonado por você. Veja bem, não é tão simples assim, a gente não escolhe a quem iremos ficar esperando uma ligação, uma mensagem ou um minuto de atenção. Não posso fazer do amor um cálculo matemático onde fico contanto o tempo em sofrimento. Sou poesia, letra de música, um poço seco de inspiração. Profundo e vazio.<div>Tu és um passado que voa longe e me deixa em terra firme ardendo ao sol que me queima os olhos, arde a pele. Logo mais vou correr atrás de ti.</div><div>O dia amanheceu tão sem gosto, que passou e nem percebi, mas não se esqueça de mim, pois eu ainda estou aqui, em um sussurro de súplica que não me mate, que não me esmague, e que me afague e se encaixe em mim, e que confie em mim. O mundo é triste demais para que voltemos atrás. Siga, de preferência comigo, prometo te salvar do perigo</div><div><br></div><div>Caio Polonini</div><div>06/10/2014</div>Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-15702312378406878042014-09-28T14:24:00.001-03:002014-09-28T14:24:58.737-03:00Quer um café?<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6ZJkOnPRi4hPgQFbXNq-I9s-mU3CQUi9VSrVwNlzsRPZPFjp7mT_4RvKmsQq4WpdWVYW2cE6ykitNI2L151apOz6biLA5qY-gY-TxS5wzkFZxTTEOYdXblwIrNAaB-J432J0xEXXoXOHT/s640/blogger-image--752651559.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6ZJkOnPRi4hPgQFbXNq-I9s-mU3CQUi9VSrVwNlzsRPZPFjp7mT_4RvKmsQq4WpdWVYW2cE6ykitNI2L151apOz6biLA5qY-gY-TxS5wzkFZxTTEOYdXblwIrNAaB-J432J0xEXXoXOHT/s640/blogger-image--752651559.jpg"></a></div>Eu não sei o que vem amanhã, se irei receber visita ou se irei ao encontro de alguém. Se tomarei café ou irei preferir um chá. Talvez eu precise de um abraço, de um olhar brilhante ou de apenas uma mão quente segurando a minha. O que será do amanhã? Sinceramente não sei, e me conforta saber que todos estamos na mesma condição. Pensar pode ser venenoso, cria uma ansiedade sem fim, as mãos ficam aflitas, o peito apertado... Prefiro não ficar assim, pois dói. Odeio pensar demais, querer demais, sentir demais e não ter nada de mais de volta para mim. Tô andando em uma corda bamba, viajando na maionese, sofrendo por antecipação e mais uma vez desacreditando de mim. Preparo um café ou uma vida? Sigo em frente ou recuo? Ataco ou defendo? A liberdade e independência me assusta por muitas vezes. É amplo demais, porém necessário. Preciso saber o que fazer quando eu tiver asas para voar. Enquanto não temos respostas, vou batendo a cabeça na parede, dentro do quarto escuro. É inútil dormir, a dor não passa. Está tudo do avesso e aparentemente normal.<div><br></div><div>Caio Polonini</div><div>22/09/2014</div>Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-28119123421589158922014-05-16T19:10:00.001-03:002014-05-16T19:10:36.167-03:00A felicidade alheia<div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtqM-K8EITM-gL-bUac2kxzDZ4nirDuNnKRK10VguXBH9TIua9_XhfCd4ypykylajmgNpHqRo1upyN06-su_1ZN9KlNkM51ELZAsdnxWU8uNBpsy_iilG2hoAvnZngq8LHNvdXfXf4uVub/s640/blogger-image--1647268325.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtqM-K8EITM-gL-bUac2kxzDZ4nirDuNnKRK10VguXBH9TIua9_XhfCd4ypykylajmgNpHqRo1upyN06-su_1ZN9KlNkM51ELZAsdnxWU8uNBpsy_iilG2hoAvnZngq8LHNvdXfXf4uVub/s640/blogger-image--1647268325.jpg"></a></div><br></div>Alô, meu bem, ainda estou aqui onde me deixou. Não saí muito do lugar, com medo de você chegar e eu não estar. Estou sozinho nessa estrada longa, e é uma pena que não estejas comigo. Quando olho no relógio e já é meia noite, não há mais o desejo de bons sonhos ou de que eu durma bem. Tô indo com o vento, mas meu coração congelou no tempo. Eu antes tinha tua mão para segurar, mas hoje tenho que driblar as curvas da vida e tentar pular as ondas da saudade, onde muitas vezes me afogo. Não há um único dia em que não penso em você, pois cada passo é um compasso em um espaço vazio sem ti.<div>A felicidade alheia nunca me foi tão irritante como hoje, e preciso vergonhosamente admitir isso, pois estou cansado de criar uma fantasia em minha rotina, onde preencho o vazio de vazio e estampo um sorriso que não existe, mas que convencionalmente exponho. Ainda estou aqui, onde me deixou, você sabe o caminho...</div><div><br></div><div><b><i>Bruno Akimoto</i></b></div><div><b><i>16/05/2014</i></b></div>Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-12190316476196581552014-02-28T02:18:00.003-03:002014-02-28T02:22:59.300-03:00Adeus, meu bem<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ22Z-gtmLe_Bp-z7liQzdQd2eH06uQHHtIOfK797vugKVnG96g3fSQ4JBKGljs7lpaf5nod3EIyTprsfimH0xgzpdOrAJR7kyXGdizi6Pm29aQQ-xEw9A7wKChEd3eu2bRx6NgK7BLJZN/s640/blogger-image--1456059868.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ22Z-gtmLe_Bp-z7liQzdQd2eH06uQHHtIOfK797vugKVnG96g3fSQ4JBKGljs7lpaf5nod3EIyTprsfimH0xgzpdOrAJR7kyXGdizi6Pm29aQQ-xEw9A7wKChEd3eu2bRx6NgK7BLJZN/s640/blogger-image--1456059868.jpg"></a></div><br></div></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Estou tão dolorido que me falta o ar de vez em quando. Lembro-me quando tocou meu rosto, olhou em meus olhos com uma ternura imensa e disse que eu era lindo. Eu estava me sentindo muito bem mesmo. Quando me olhei no espelho, vi algo diferente, nunca me vi daquela forma, era uma paz... eu estava lindo!<br>
Como todo conto de fada tem um fim, eis que transformo essa dor em lamento. A gente nunca sabe quando vai ser o último encontro, a última despedida, o último abraço, o último olhar, a última promessa. Tem coisa que vai embora com o vento, mas fica no tempo. Lembrar pode doer. Você soltou a minha mão, a mesma que um dia segurou tão forte que achei que estava seguro. Hoje, meu bem, sou um pedaço de papel dobrado em algum canto do teu quarto.<br>
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<i>Bruno Akimoto</i></div>
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<i>28/02/2014</i></div>
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Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-13431919302542042872014-01-12T02:31:00.003-02:002014-01-12T02:31:40.929-02:00Combinações<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3jlDNRIOjE0ux3rrFuKurVGzlNMYbeMHM4f8BdfpRe612lBQkSs9u4tQEWgvWFGCF4WXdAnLfG0dOyP8kDxLXs_MgyXSBqs2BhSET6wpYzchU1Q_iWnSk4V5boI18xDbodx0-_lWICI5d/s1600/Snapshot_20101217_40.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3jlDNRIOjE0ux3rrFuKurVGzlNMYbeMHM4f8BdfpRe612lBQkSs9u4tQEWgvWFGCF4WXdAnLfG0dOyP8kDxLXs_MgyXSBqs2BhSET6wpYzchU1Q_iWnSk4V5boI18xDbodx0-_lWICI5d/s1600/Snapshot_20101217_40.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
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<div style="text-align: justify;">
Acendeu um cigarro e nem se quer perguntou, ou se importou, se eu fumava. Havia tanta indiferença em seu olhar, que me senti sem graça de puxar qualquer assunto. Um silêncio constrangedor perpetuava entre nós, e parecia que a qualquer momento um buraco iria se abrir no chão e eu iria sumir. Na verdade, o meu desejo era sumir mesmo, só não sabia como fazer isso ainda. O vazio estava tão repleto dele mesmo, que era possível ouvir o silêncio, e se passasse uma mosca, pequenina que fosse, seria como uma orquestra sinfônica. Não havia uma palavra se quer, menos ainda interesse em saber se eu gostava de determinado estilo musical, ou qual livro estava lendo. Até que em um momento, quando passou pela minha cabeça que ao menos iria me oferecer um copo de água, comentou que era melhor eu partir. E então, feito um pedaço de nada no meio do nada, sumi naquele buraco imaginário que eu já estava desejando há um tempo. Afundei-me em um breu danado, que por um instante achei que não teria saída, ou que o fim estivesse próximo e eu não precisaria mais me afogar. Talvez se tivesse morrido, não sentiria tanta vergonha da vida. Mas qual graça teria se tudo estivesse acabado, e eu morto e enterrado? Tô esperando essa escuridão passar pra poder ver o sol nascer de novo. É difícil se afogar e respirar ao mesmo tempo, pois nem sempre duas ações se completam tão bem como amar e sofrer.</div>
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<br /></div>
<i>Caio Polonini</i><br />
<i>12/01/2014</i></div>
Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-28427679350557059142014-01-05T23:06:00.001-02:002014-01-12T02:02:11.142-02:00Saudade descontente<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<div class="separator" style="clear: both;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWiSvtyU6sakPW-mW0a2Baav2S4TzilpI0pRRM4rt1nQYoy02pKKjRGaDJw8tZ6z71D-mGUaXmjynqTmFYZ6lkqGycOHlxpr_dUNicsT0GJRu-_ILYvpY-VXTWbYTF4WywsvKL-TA2BbRp/s640/blogger-image-1367673170.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWiSvtyU6sakPW-mW0a2Baav2S4TzilpI0pRRM4rt1nQYoy02pKKjRGaDJw8tZ6z71D-mGUaXmjynqTmFYZ6lkqGycOHlxpr_dUNicsT0GJRu-_ILYvpY-VXTWbYTF4WywsvKL-TA2BbRp/s320/blogger-image-1367673170.jpg" width="240" /></a></div>
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É tanta doçura em um sorriso, que me belisco a todo instante para me convencer que é real. Vivo momentos, com dor no peito, pois sei que acabam. Mas vivo. O perfume me acompanha provisoriamente, logo passa, eu sei, mas enquanto posso, o respiro. Porque momentos que amaciam o coração, passam feito chuva de verão? O gosto é de fruta fresca que apodrece com o tempo, este bendito que passa para o bem e o mal. O que a gente faz com o tempo, e o que ele faz conosco? Deus queria que mais carinho apareça, pra sossegar meu descontentamento, cegar-me da crueldade e perfumar os campos por onde vou. Surpreendentemente, caminhos se cruzam, se entrelaçam, encaixam feito peça de lego, e depois se separam. É a lei da vida, onde tudo tem um começo, meio e fim. E então no meu percurso, vivo essa fofura que vira amargura, provo do doce que vira salmoura, e tranco de novo com chave o meu coração. Deixar o sol entrar pode ser doloroso, pois se eu pudesse, guardava um raio dele, em um potinho, pros dias frios e escuros. Quem não sofre, mesmo que de leve, não sabe o que é viver. Estou andando nas nuvens, in-cons-tan-te-men-te, em uma briga entre o viver e o sobreviver, ardendo de desejo, queimando no desassossego. O hoje é agora, já o amanhã, são apenas planos que não sei se terei tempo de cumprir. Promessa tola, é prometer sem saber se poderei...</div>
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<i>Caio Polonini</i></div>
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<i>05/01/2014</i></div>
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Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-43360105816600127242013-10-12T12:12:00.001-03:002014-01-12T02:02:57.416-02:00Kasato Maru<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<div class="separator" style="clear: both;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8_H0BzIPEijRdIDRZODZVQTgpLxV04Fk28HrTi8u-AlSHELPysT4p4cycrkTvYXr9bnVFxXRpbf52GcKkZl4TDNQ9Mbl76Mj5W1klt_1W9GgDWc5bCJaFy8_vXc9UldJV_K7Io4eLdgQ_/s640/blogger-image--1704220693.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8_H0BzIPEijRdIDRZODZVQTgpLxV04Fk28HrTi8u-AlSHELPysT4p4cycrkTvYXr9bnVFxXRpbf52GcKkZl4TDNQ9Mbl76Mj5W1klt_1W9GgDWc5bCJaFy8_vXc9UldJV_K7Io4eLdgQ_/s320/blogger-image--1704220693.jpg" width="320" /></a></div>
<br /></div>
Delicadamente pouso meu olhar no teu sorriso, e cuidadosamente tento disfarçar. Olhar além do superficial é mágico, somos tão repletos de histórias, cheios de passado e segredos. A noite que passou foi um momento. Estou vivendo deles, os momentos, e preenchendo vazios que foram deixados. É uma desfragmentação interna para juntar os cacos de "quem eu sou", e transformar em uma coisa só. Não escondo meus medos e receios, mas é que em um instante percebi que a vida é agora, e quando eu achava que nada poderia me surpreender, a mesma me mostra o contrário.<br />
<div>
Coincidências são traquinagens do destino, que muitas vezes trazem sorrisos quentes em lágrimas frias. É um acalanto pro coração que, a cada batida, procura um caminho.</div>
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O outro lado do mundo é apenas o começo de uma grande aventura, independente da língua que for. Sayonara, good bye, adeus.</div>
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Caio Polonini</div>
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12/10/2013</div>
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Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-17391428776994473882013-10-03T15:59:00.001-03:002013-10-03T15:59:09.409-03:00O tempo do tempo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBETcjCmMn3_udfZp2mnzpaAw7mW8kMa674zIV_tGRx9SlHunXTPh_GyIZvPm6EH31lObV6QQR0Vzy-4bTEx5N6lHLoX_KjQ6uIwzuBbmPtKvR0-anWe02PGzjxLUDxCwbIPZkNBpdK6_4/s1600/IMG_4923.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBETcjCmMn3_udfZp2mnzpaAw7mW8kMa674zIV_tGRx9SlHunXTPh_GyIZvPm6EH31lObV6QQR0Vzy-4bTEx5N6lHLoX_KjQ6uIwzuBbmPtKvR0-anWe02PGzjxLUDxCwbIPZkNBpdK6_4/s320/IMG_4923.JPG" width="316" /></a></div>
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<br /></div>
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A chuva já molhou os caminhos por onde passei. O sol já fez com que toda a água evaporasse. Existem lugares por onde andei, e que jamais voltarei. Já alguns, vez ou outra, acabo visitando novamente.O único lugar em que sempre estou, e que nunca mais será o mesmo, sou eu. Memórias já não doem mais. Me refiz.</div>
<div style="text-align: justify;">
Quando se acha que não pode mais seguir, que acabou, é quando um novo caminho se faz. O tempo traz suas marcas, deixa sua história, e eu, no meio disso tudo, fico observando a vida ao meu redor, em um dia nublado, no banco de uma praça, e lembrando dos nomes na areia que foram levados para o fundo do mar. Pra sempre...</div>
<div style="text-align: justify;">
Um pouco inocente, às vezes inconsequente, de um sorriso largo e humor disfarçado, levanto a cabeça e escondo segredos de menino-homem que busca a paz interior.</div>
<br />
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<i>Caio Polonini</i></div>
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<i>25/09/2013</i></div>
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Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-27878099675573662142013-07-11T17:42:00.001-03:002014-01-12T02:06:47.499-02:00Um doce amargo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div>
<span style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both;">
<span style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg88K45NX-Gwp_UFkG8zZH8qKsFLQ87bfoaDoanR9usN-aEcGsdy8KdE2wrqLVsgEVNaNJWx8Kmw17MXdtU357bl068d250OFKklgQXwtE3NR1tjJmzbTWQ6lqMaaY5y0xbUU86V-23emJc/s640/blogger-image-367752064.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg88K45NX-Gwp_UFkG8zZH8qKsFLQ87bfoaDoanR9usN-aEcGsdy8KdE2wrqLVsgEVNaNJWx8Kmw17MXdtU357bl068d250OFKklgQXwtE3NR1tjJmzbTWQ6lqMaaY5y0xbUU86V-23emJc/s320/blogger-image-367752064.jpg" width="320" /></a></span></div>
<span style="-webkit-composition-fill-color: rgba(130, 98, 83, 0.0976563); -webkit-composition-frame-color: rgba(191, 107, 82, 0.496094); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); font-family: Noteworthy; font-size: 18px; font-weight: bold; line-height: 24px;"><br /></span></div>
<span style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.294118); font-family: Noteworthy; line-height: 24px;">Há uma grande insensibilidade misturada com tamanha doçura. São poemas inacabados, pontas de cigarro e xícaras sujas de café. </span><br />
<div style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.294118); font-family: Noteworthy; line-height: 24px;">
<div style="text-align: justify;">
Há um calor diferente misturado com um gosto que já conheço em um caminho que já sei onde vai dar. São grinaldas de amor incompleto que esvoaçam pelo vento.</div>
</div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.294118); font-family: Noteworthy; line-height: 24px;">
<div style="text-align: justify;">
Há um cheiro irresistivelmente atraente misturado com ansiedade fazendo todas as moléculas se movimentarem de uma forma estranhamente surreal. É a nostalgia que bate feito ponteiro de relógio ao chegar no número doze.</div>
</div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.294118); font-family: Noteworthy; line-height: 24px;">
<div style="text-align: justify;">
E essa doçura amarga escorre em meu corpo nu, preenchendo tudo de vazio, deixando cada espaço repleto de um nada absurdamente pesado. Me sinto tão cheio de vazio!</div>
</div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.294118); font-family: Noteworthy; line-height: 24px;">
<div style="text-align: justify;">
Nao chegue perto, pois assim quebra o encanto. Me olhe de longe, através de um vidro espesso que é pra não te contaminar com a minha estranheza. Mas por favor não me deixe, é doloroso demais quando a luz se apaga e eu fico desnorteado na incerteza de um sonho de uma noite de verão. Sou um ponto de luz que ilumina o seu rosto e te embala em seu sono. Se um dia eu perder as forças, não fique para me salvar, pois isso significa que chegou a hora de você voar. E voe! Não quero que esteja aqui quando eu apagar...</div>
</div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.294118); font-family: Noteworthy; line-height: 24px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.294118); font-family: Noteworthy; font-weight: bold; line-height: 24px;">
<i>Caio Polonini</i></div>
<div style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.294118); font-family: Noteworthy; font-weight: bold; line-height: 24px;">
<i>11/07/13</i></div>
</div>
Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-66853529992476985162013-03-29T12:48:00.001-03:002013-03-29T12:48:43.702-03:00O amor espera...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPE96JQAFDLa7usHuTw2Khhoe2Z7g-V36MzxwVGGAvV1DpSCfHkQfuPeohRmCAhQ7MhmM_TzbVRErKeh4YquPkIxdL8OImo3eTODK6f974W0yavFnjxPxIP34gpSHf07w0tHvtKDhxpeQ-/s1600/true+love2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPE96JQAFDLa7usHuTw2Khhoe2Z7g-V36MzxwVGGAvV1DpSCfHkQfuPeohRmCAhQ7MhmM_TzbVRErKeh4YquPkIxdL8OImo3eTODK6f974W0yavFnjxPxIP34gpSHf07w0tHvtKDhxpeQ-/s1600/true+love2.jpg" /></a></div>
<br />
Em uma esquina, no ponto de ônibus, na noite fria ou em um beco escuro, o amor verdadeiro espera. No sorriso sincero, no calor das mãos, na emoção de um beijo ou em um olhar perdido, o amor verdadeiro espera. Na dor, na saudade, na lembrança ou nos segredos, o amor verdadeiro espera.<br />
Dia desses estarei na praça, em um banco de concreto olhando o movimento das pessoas caminhando, sorrindo, e sem perceberem que as observo, irei sentir por um momento curto uma felicidade tão imensa que não sentirei meus pés no chão. Estarei lá de prontidão, no frio, no calor, pois o amor verdadeiro espera.<br />
Seja nesse mundo real, virtual, cósmico ou imaginário, o amor verdadeiro espera. Espera o tempo que for, com a saudade que for, mas espera. Intacto, sem arranhões, sem marcas do tempo, pois quando é verdadeiro espera e não guarda dores. Fica pronto, na espera, mesmo sabendo que nada vai acontecer, que ninguém virá enxugar suas lágrimas. O amor verdadeiro espera. Não importa o tempo que passe, os acontecimentos que se manifestam. No fundo, bem no íntimo já sabemos o que é... a espera.<br />
O tempo nos desanima, mostra outras possibilidades, e desta forma tocamos nosso barco para uma direção, porém com aquela sensação e a certeza de que o amor verdadeiro espera.<br />
Molha o rosto, aperta o peito, perde a voz, mas não esquece da espera. Eu sei que você também espera e assim como eu, sei que sente a vontade de sumir, porém não importa pra onde vá, e nem qual seja a distância, mas a espera estará presente. Em um sorriso frouxo, em um olhar sem esperanças, ou em um sentimento gigante, o amor verdadeiro espera.<br />
Não precisa se preocupar, eu apenas queria chorar um pouco, isso é normal. Todos temos uma odisseia de sentimentos no peito.E são em buscas por papéis, fotos, textos, cartas que encontramos a maior verdade de todas: nada.<br />
Não sinta culpa, não tenha vergonha. Não morra, não se afogue nesse desespero, eu apenas quero que você não vá... não seja áspero. Não vá... se não eu vou me sentir tão sozinho. Eu permanecerei no banco frio de concreto com a eterna esperança de que seja como for, o amor verdadeiro espera. Não é tristeza, é apenas saudade das coisas simples que a vida levou...<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<i>Bruno Akimoto</i></div>
<div style="text-align: right;">
<i>29/03/2013</i></div>
<div style="text-align: right;">
<i>Dedicado à Matsuo Akimoto e as dores da vida...</i></div>
</div>
Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-56938966035321644622012-12-21T02:14:00.000-02:002012-12-21T02:14:28.085-02:00Minha festa<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA3roTkaETn3jyadgkIpJ2A03UFu2Q61qyOruXycEy1Ye_uGRJgY0NhflpOD6oz6V2nEQNPojiL2O_IPt_Y_LsF3CEFTTCJrVxfrSl1VEp5MGWXSuJA4V8T7nlmru9fJiERbSHP9NlqMEk/s1600/Olhos+meus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA3roTkaETn3jyadgkIpJ2A03UFu2Q61qyOruXycEy1Ye_uGRJgY0NhflpOD6oz6V2nEQNPojiL2O_IPt_Y_LsF3CEFTTCJrVxfrSl1VEp5MGWXSuJA4V8T7nlmru9fJiERbSHP9NlqMEk/s320/Olhos+meus.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
As noites sem muito sono são as que mais me preocupam, pois pensamentos vão além. Sou pequenino muitas vezes, principalmente quando tenho medo. Te sinto grande quando está perto de mim, e isso me acolhe. Quero sempre ser tua melhor parte.<br />
Acordei aos berros, certa noite. Não sei explicar até hoje o que me causou o caos, mas logo senti teu calor e esqueci a crueldade do mundo. Dormi em paz.<br />
Ando me sentindo despreparado para a vida, cheio de receios e anseios. Sempre fui muito doído, doido... Estou vivendo o meu luto e guardando cada gota como se fosse a última. Nasceu um rio. Quando a última gota chegar, vou comemorar. Enquanto isso, minha vida é uma festa e eu choro se eu quiser e o quanto eu quiser...<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<i>Caio Polonini</i></div>
<div style="text-align: right;">
<i>21/12/2012</i></div>
</div>
Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-91529072892656326792012-10-25T15:08:00.002-02:002012-10-25T15:08:49.107-02:00Suspiro divino<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBhnEDYLMqeekikbyCF2tcmpUtmKJx0KCBjPIPPzGA-DlE8uYq9ne6Y45Q-HiwRwLMD_b1S-xiHpsY9FAImRbFRg9NJsoBad-dhh4pWubtOeNZc0BFniY0crBPBZbdGPW6T46rLTwe7kru/s1600/Chuva.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBhnEDYLMqeekikbyCF2tcmpUtmKJx0KCBjPIPPzGA-DlE8uYq9ne6Y45Q-HiwRwLMD_b1S-xiHpsY9FAImRbFRg9NJsoBad-dhh4pWubtOeNZc0BFniY0crBPBZbdGPW6T46rLTwe7kru/s320/Chuva.jpg" width="305" /></a></div>
Se um dia eu te perder, junto uma parte da minha alma irá se perder também. Minha mente irá entrar novamente em confusão e eu perderei alguns sentidos que com muito custo tentei recuperar. Tudo o que se perde é recuperado de outra forma, mas de um jeito ou de outro se restitui, mesmo que seja um pouco torto.<br />
Um carro me atropelou, pois confundi a cor. Quem nunca se enganou achando que no vermelho teria só o amor? Eu sigo em meu eterno questionamento que se multiplica a cada espasmo de segundo e ao assumir o amor, ao sumir o amor, ao suprir o amor, enfrento a dose diária de cada nascer do sol que me põe em pé diante de uma realidade cruel.<br />
Está eternizado em mim o que vivi, e o que está por vir tem espaço para pulsar feito a formação da vida no útero materno, que é tão divino quanto respirar. E num sopro de vida, vou voar para onde houver cor e sabor.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<i>Caio Polonini</i></div>
<div style="text-align: right;">
<i>25/10/2012</i></div>
</div>
Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-29695521428141846032012-06-20T11:56:00.001-03:002012-06-20T11:57:50.352-03:00Pensando, só<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/JH5Tag_d1Bc" width="420"></iframe><br />
Eu estou só... só pensando. Pensando só. Lá de longe, onde ninguém pode alcançar. Perdido em meus devaneios, no encontro comigo mesmo, na saudade de um beijo.<br />
Eu que me joguei no amor, com ardor, com fervor e acordei de um sonho bom, embalei em um sonho ruim, mas não foi pesadelo, foi só ruim.<br />
Olhei-me no espelho. Cara pálida, cabelo bagunçado, boca vermelha, sorriso nos olhos, satisfação no peito.<br />
Eu vivo de sensações e seja como for, seja como dor, seja como flor, eu estou só... só pensando. Pensando só.<br />
Tenho medo de me tornar um menino alado, voar muito alto e me perder de mim. De te perder. Quero uma distância curta para não perder o teu olhar do meu, mesmo que eles já estejam perdidos, mesmo que a incerteza esteja pululando a cada minuto que passa e que eu morro. Socorro!<br />
Deixemos os corações pulsar naturalmente e o vento nos levar, mas não para muito longe. Não para sempre. Mas deixemos...<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<i>Caio Polonini</i></div>
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<i>19/06/2012</i></div>
</div>Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-58775349354004533192012-06-17T16:30:00.001-03:002012-06-17T16:30:50.383-03:00Filme antigo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXJD6m__TO4UQpfGXRyL2KTGfCMKcmqiKVqgTqtx8c-g1OnN-vI4E_NwE-HIhErxFW1mwIPq2RmVdo31I0maxDLXabKV6tn2gt3wL_vY79hzlOTKbGGG0U40nlW5TA0dAo7OnYrjnbqeNm/s1600/DSC00903.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXJD6m__TO4UQpfGXRyL2KTGfCMKcmqiKVqgTqtx8c-g1OnN-vI4E_NwE-HIhErxFW1mwIPq2RmVdo31I0maxDLXabKV6tn2gt3wL_vY79hzlOTKbGGG0U40nlW5TA0dAo7OnYrjnbqeNm/s320/DSC00903.JPG" width="320" /></a></div>
E então fecho os meus olhos e apenas sinto. Vivo um sonho bom que me incomoda por saber que de um jeito ou outro vai acabar, mas o vivo intensamente até chegar o momento do inevitável.<br />
A tua chegada, o meu sorriso, nosso encontro em algo que se resume em um abraço encaixado sob arcos envolventes em um jardim onde me deito e esqueço do mundo. Há apenas nuvens, devaneios, cheiro e sorriso.<br />
Em lugares, gabinetes, memórias, histórias, fragmentos de um sim, em você, em mim, em nós, uma pausa. Te encontro como num conto que não tem fim. O inevitável agora bate à porta. Beijos com gostinho de café e abraços com perfume recém borrifado.<br />
Te visito todos os dias e tu nem sabe. Pensamento é coisa abstrata. Já soltei diversos sorrisos sem ninguém saber, sequei lágrimas que ninguém jamais precisou ver, filosofei coisas que não fizeram sentido e menos ainda chegaram a algum lugar. Senti absurdos que guardei em mim, desejei mesmo sabendo que não teria, fiz coisas que ninguém saberá, pois talvez tenha passado de um simples ledo engano.<br />
As nuvens que cobrem o céu, mudam de forma a cada instante, assim como teu rosto e jeito de viver. Tua cara de filme antigo amanheceu sorrindo em pleno domingo de sol e eu parei para te assistir.<br />
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<i>Caio Polonini</i></div>
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<i>17/06/2012</i></div>
<br /></div>Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7457121474179265517.post-13454004688188926752012-05-23T18:29:00.001-03:002012-05-23T18:31:20.638-03:00Para Caio, o Polonini<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjioggA7uB1kEr5GTT6NX8165op2076nT6lu7roQQrmEucontij9eiU1MJhNguop92UfTDI3fAJVErEk3dsMDmyX8TESV1rU0b_DcAt0R8B0goVt8mUKeHtKV7EldzLe4iSM4LaZ7PhqkfK/s1600/XPTO_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="120" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjioggA7uB1kEr5GTT6NX8165op2076nT6lu7roQQrmEucontij9eiU1MJhNguop92UfTDI3fAJVErEk3dsMDmyX8TESV1rU0b_DcAt0R8B0goVt8mUKeHtKV7EldzLe4iSM4LaZ7PhqkfK/s320/XPTO_2.jpg" width="320" /></a></div>
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Caio, já disse que teu nome é lindo e que eu o adoro? Pois declaro aqui o meu gosto por ele. Eu não conheço nenhum Caio, nem mesmo um amigo. Na verdade tive um coleguinha na pré-escola com este nome. Nem sei por onde ele anda. Depois dele não tive mais ninguém. Agora só tenho a ti, meu companheiro de escrita.</div>
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<br /></div>
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Eu não posso abraçar o Caio, mas acho que o amo, e ele a mim. Ele não existe pro mundo exterior, pois está no meu interior, e isso me dá um certo desespero, porém me sossego em saber que o tenho. Talvez isso basta.</div>
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Ah Caio, nem sei o motivo em falar tudo isso pra ti... desculpe. Somos tão parte um do outro que podemos sentir igual, ou parecido, por isso fico tranqüilo com essa confusão, pois sei que me compreende. Mesmo não sabendo muito bem quem é você, eu tenho um carinho grande, mas e daí? Tu também não sabe muito bem quem sou eu, a gente está tão acostumado a se esconder e se proteger que este escudo se tornou algo natural.</div>
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<br /></div>
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O Caio fala comigo e muitas vezes escreve o que eu sinto. Eu procuro fazer o mesmo com ele, mas me resumo a uma xícara quentinha de café. Ele se irrita comigo quando fico distraído, mas logo me perdoa quando eu lanço um sorriso meio maroto. O Caio agora é meu amigo. Eu quis escrever pra ele só pra ver suas covinhas aparecerem em meio de risos ao ler esta porcaria toda. Eu queria conseguir definir o Caio em palavras, mas não consigo. Talvez
ele seja o meu abraço, meu sorriso, meu beijo, meu corpo emaranhado nos
lençóis de alguém ou uma simples poesia.</div>
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<br /></div>
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Caio, fique que te farei café. Vamos plantar feijõezinhos? Sei que não é muito divertido, mas eu sou assim, mais simples do que pensa. Estar ao teu lado, sem dizer nada, apenas um contemplar a presença do outro já é bom.</div>
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O Caio não entende que na verdade eu sou uma imaginação. Ele é bom em fingir que não se importa, mas sei que no fundo o meu olhar penetra em sua alma e entranhas. O Caio sou eu, e eu o Caio, isso não é confuso, mas à beira do abismo, eu quase caio.</div>
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<i>Bruno Akimoto<br />23/05/2012</i></div>
</div>Bruno Akimotohttp://www.blogger.com/profile/17513629496493282201noreply@blogger.com0