Acordei tarde em um dia de domingo. Estava tudo tãos ilencioso e eu me senti como se estivesse em um lugar desconhecido, mas logo reconheci as paredes que emudeciam mais ainda o ambiente. Abri a janela e fui acolhido por um sol gostoso de um dia de nada e nem porque.
Eu estava sozinho e ainda inconsciente de sono, quando levantei-me e saí à sua procura. tudo estava vazio... os cômodos, os móveis, meu coração e alma.
Encontrei um bilhete junto a um prato com meu doce preferido que dizia: "Me faltou coragem e palavras. A minha cegueira não permite que eu no veja, saí sem rumo, logo volto".
Tanto tempo se passou e eu até hoje guardo em mim a dúvida do nunca e do sempre. Estou esperando esse "logo" distante que não chega...
Caio Polonini
29/01/2012
29/01/2012
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