Estou tão dolorido que me falta o ar de vez em quando. Lembro-me quando tocou meu rosto, olhou em meus olhos com uma ternura imensa e disse que eu era lindo. Eu estava me sentindo muito bem mesmo. Quando me olhei no espelho, vi algo diferente, nunca me vi daquela forma, era uma paz... eu estava lindo!
Como todo conto de fada tem um fim, eis que transformo essa dor em lamento. A gente nunca sabe quando vai ser o último encontro, a última despedida, o último abraço, o último olhar, a última promessa. Tem coisa que vai embora com o vento, mas fica no tempo. Lembrar pode doer. Você soltou a minha mão, a mesma que um dia segurou tão forte que achei que estava seguro. Hoje, meu bem, sou um pedaço de papel dobrado em algum canto do teu quarto.
Como todo conto de fada tem um fim, eis que transformo essa dor em lamento. A gente nunca sabe quando vai ser o último encontro, a última despedida, o último abraço, o último olhar, a última promessa. Tem coisa que vai embora com o vento, mas fica no tempo. Lembrar pode doer. Você soltou a minha mão, a mesma que um dia segurou tão forte que achei que estava seguro. Hoje, meu bem, sou um pedaço de papel dobrado em algum canto do teu quarto.
Bruno Akimoto
28/02/2014