quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Amor Cansado
A minha vontade é de sair vagando o mundo, sem um rumo certo. O vazio que existe em mim volta a me ferir, fazendo assim com que eu lembre de tua presença que tanto me instigou a sofrer. Estou bêbado de emoções contidas, querendo a qualquer momento desmaiar para aliviar o peso que meu corpo carrega. Eu gostaria de saber qual é o sentido destas coisas que sinto, pois sinto sem saber o motivo. Estou me sentindo debilitado neste calor de provocações intensas causando a tormência em meu coração. Luz matutina, esperança de menino que não morre em um átimo empoeirado de mentiras. Por um instante oco de minha vida, senti medo e inconsistência, senti um coração acelerar e parar ao mesmo tempo, fazendo um som como de um baque surdo de algo pesado caindo ao chão. Estou em um estado fora de mim, ouvindo e sentindo coisas que não condizem com meu corpo físico, sinto um cansaço mental em que não tenho mais paciência para nada, estou chegando ao meu limite. Já posso ouvir os sinos com ardor, já posso me apaixonar, afinal eu sempre quis ter alguém para me chamar de “meu amor...”.
Caio Polonini
28/09/2009
sábado, 26 de setembro de 2009
Inconstância.
Sem ar, foi como fiquei naquela noite. Naquela noite em que você me deixou. Nem rosas, nem bombons, nem um sorriso de consolo. Segredos guardados vieram à tona, a revolta pulsava em seus olhos pequenos e negros, enquanto dos meus saiam lagrimas, lágrimas de sangue por saber que nunca mais iria te encontrar, te tocar, te beijar... E foi então que em um milésimo de segundo senti algo inexplicável, algo que jamais senti antes, algo que me fez sair do transe, que me fez acordar do sonho que eu estava vivendo, notei que estava realmente sem você, notei que havia acabado de te perder. Senti como se uma faca estivesse fincada em meu peito, doía cada vez mais que você se afastava, e aos soluços implorei ao mundo que me tirasse o sofrimento. Agora é madrugada, estou sozinho refletindo, porém não chego à conclusão alguma de nada. Da mesma forma que tu chegaste em minha vida, partiste. Deixaste-me, e agora, na madrugada, sentado no meu abismo particular, olho para lua com a esperança de obter uma resposta, e ao olhar para os lados nada vejo, nada posso tocar, nada mais tenho para amar.
Caio Polonini e Tomas Martinelli
26/09/2009
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