E então, os fogos cessaram. Aquela euforia amenizou. Os olhos se acalmaram, mas o coração não desacelerou. Repentinamente senti um solavanco no peito e o estômago parece ter afundado. Perguntei-me por onde andaria você. Não sei há quantos aniversários não te vejo, qual foi o último presente que trocamos? Ainda tem as mesmas manias? Continua metódico? Ainda lembra da última viagem? E do último abraço? Aposto que o sorriso ainda é o mesmo...
Não me ligou para desejar feliz ano novo, nem para beber na praia ou tomar um café. Mas mesmo assim, onde estiver, como estiver, ou com quem estiver, feliz dois mil e sempre, meu amor.
Caio Polonini
03/12/2015
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