sábado, 30 de maio de 2009

A revolta de Polonini




Não provoque o Polonini... hehehehe
Depois de ler coisas, ele resolveu responder:

Fragmentar-se não é para qualquer um, talvez seja um privilégio despedaçar-se e recompor-se com tanta facilidade. Mas acontece que a vida é cheia de fragmentos e precisamos deles para montar grandes coisas. Se eu não me concentrar nos pedaços em que junto, como posso neles confiar? Que faço se pequenos pedaços se tornam grandes e tomam conta de mim? O problema é que eu não sei e não posso controlar minhas emoções, portanto o que sofro são apenas consequências. Não quero me limitar a viver em um mundo fechado, preciso da imensidão do universo, para poder me expandir e desta forma multiplicar o que há de bom em mim. Para formar um conjunto, necessito sim de fragmentos, e à partir do momento que me comprometo a transformar tudo em uma coisa só, me concentrarei em cada pedaço encontrado. Sou um que foi sempre um, fragmento alado formado de outros fragmentos. Seria eu um conjunto? Obviamente que sim. Mas percebo que este ciclo nunca é completo e não tem fim, pois quando fragmentos tornam-se conjuntos, conjuntos se tornam fragmentos em busca de outros para transforma-se então. Que confusão! Talvez eu esteja em uma crise de tentar descobrir se sou fragmento, ou conjunto... melhor mudar de assunto.

Caio Polonini
28/05/2009

b-jos,
Bruno

Um comentário:

juliana amato disse...

Que bacana, que bacana. Seja bem vindo e vamos trocando fragmentos. rs. abrazo.