segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Hora do beijo

E eis que nasce a esperança. Dores variam com os acontecimentos e se intensificam da mesma forma que amortecem. Abro a janela, vejo o tempo choroso de uma tarde melancólica. Respiro fundo. Penso. Choro. Sempre é a hora do beijo, mas nunca sabemos ou estamos certos disso. Assim como sempre é a hora do adeus. Sempre é a hora de tudo, a diferença é que só acontecem quando nos damos conta disso.
Estou em busca do meu sorriso perdido. Ficou preso em algum lugar do passado e está difícil trazer para o presente e sonhar com ele no futuro.
A espera, muitas vezes, pode ser um caminho árduo de seguir, porém necessário para um dia perceber que você sempre vai morar em mim, e eu em você. Mesmo que esse não seja nosso desejo, vai ser assim...
Todos temos dores na alma, e a cura está nos gestos, nos olhares, no toque, nos abraços, pois sempre é a hora do beijo.

Bruno Akimoto
21/08/2011

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