As noites sem muito sono são as que mais me preocupam, pois pensamentos vão além. Sou pequenino muitas vezes, principalmente quando tenho medo. Te sinto grande quando está perto de mim, e isso me acolhe. Quero sempre ser tua melhor parte.
Acordei aos berros, certa noite. Não sei explicar até hoje o que me causou o caos, mas logo senti teu calor e esqueci a crueldade do mundo. Dormi em paz.
Ando me sentindo despreparado para a vida, cheio de receios e anseios. Sempre fui muito doído, doido... Estou vivendo o meu luto e guardando cada gota como se fosse a última. Nasceu um rio. Quando a última gota chegar, vou comemorar. Enquanto isso, minha vida é uma festa e eu choro se eu quiser e o quanto eu quiser...
Caio Polonini
21/12/2012
Um comentário:
Olá, zapiando pela net encontrei seu blog, gostei muito do texto e confesso que me sinto assim em algumas madrugadas ao voltar para casa... bem é isso.
Um abraço,
Eduardo
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